MIAMI - Horas após alcançar a categoria 5 — a mais alta na escala Saffir-Simpson —, o furacão Maria atingiu a ilha de Dominica no Caribe, seu primeiro alvo na região que há pouco menos de duas semanas foi devastada pelo furacão Irma. Considerado extremamente perigoso e potencialmente catastrófico pelo Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, o furacão se intensificou de tal forma que saltou do nível um para cinco em poucas horas, provocando agora ventos que atingem até 255 quilômetros por hora.
Desde a tarde, moradores de Dominica, que tem 73 mil habitantes, reportaram nas redes sociais chuvas intensas, fortes ventos, inundações e ondas no litoral. Também reportaram árvores caídas e postes derrubados à medida que o clima se deteriorou ao longo do dia.
O primeiro-ministro de Dominica, Roosevelt Skerrit, afirmou pelo Twitter que o telhado de sua casa tinha sido arrancado pelo vento, ficando "totalmente à mercê do furacão". Minutos depois, ele informou que foi resgatado. Durante esta segunda-feira, ele ordenou aos moradores que vivem nas áreas baixas que se retirassem para as zonas mais altas.
— Não esperem que o rio transborde para então tentar cruzá-lo ou caminhar através de ruas inundadas — advertiu em coletiva de imprensa.
Chamberlain Emanuel, chefe da comissão ambiental da Organização dos Estados do Leste do Caribe, emitiu alertas antes do Maria chegar à ilha:
— É uma situação realmente desesperadora. Estamos tentando ser resilientes, mas a vulnerabilidade é muito alta.
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