quinta-feira, 19 de março de 2015

Em PE, previsão é de que chuvas abasteçam RMR e Zona da mata, mas estiagem continua no Sertão.

De acordo com Apac, chuvas devem abastecer reservatórios da RMR.
No Sertão e Agreste, situação vai continuar preocupante.


Nos próximos meses, a estiagem prolongada no Agreste e no Sertão do estado devem continuar. No entanto, haverá chuva dentro da média na Zona da Mata e no Grande Recife, e o período chuvoso deve encher os reservatórios de água que abastecem o Recife, os sistemas Pirapama e Botafogo. A previsão é da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac). As previsões são de meteorologistas de todo o Nordeste, que se reuniram na quarta-feira (18) no Recife.
De acordo com Patrice Oliveira, que é gerente de meteorologia da Apac, a previsão não é boa para as regiões do Sertão e Agreste. "A chuva vai continuar escassa e irregular. Vamos ter mais um ano de pouca chuva na região", comenta. Por causa da estiagem, que já se estende por quatro anos, 126 cidades de Pernambuco decretaram situação de emergência - 70 delas no Agreste e 56 no Sertão.
A situação do Agreste é ainda pior do que no Sertão, que conta com o Rio São Francisco e açudes de grande porte, de acordo com Oliveira. "Acreditamos que será mais um ano em que as barragens não terão suprimento novamente, não vamos ter chuva para encher as barragens. O Agreste depende muito do abastecimento e de um ciclo regular de chuva", explica.
No entanto, a previsão para a Zona da Mata e Região Metropolitana do Recife é de chuva dentro da média, enchendo os reservatórios de água que abastecem o Recife - os sistemas Pirapama e Botafogo. "Acreditamos que vamos ter recargas normais deles [dos sistemas]. Agora é que vão começar as chuvas significativas dessa região, depois que passar esse período, vamos tê-los quase totalmente cheios", afirma Oliveira.
O gerente de meteorologia explica também que o sistema climático que provoca chuvas nessas regiões é diferente do sistema que faz chover no semiárido. "Aqui, ocorra o que ocorrer, o sistema atua. Em 2012 tivemos uma grande seca, mas choveu relativamente bem aqui", afirma. Ele lembra também que o volume de chuvas de um ano inteiro no Sertão é a mesma quantidade de chuva em três meses nas outras regiões.

Em jogo complicado, Sport vence Sampaio Corrêa e garante classificação no NE.

Foi suado e sofrido, mas o sonho do bicampenato da Copa do Nordeste segue vivo. Longe de apresentar um futebol empolgante, o Sport venceu o Sampaio Corrêa por 3 a 1, nesta quarta-feira, na Ilha do Retiro e se garantiu nas quartas de final como primeiro colocado do Grupo B, com 10 pontos. Dessa forma, o Leão está no pote 1 do sorteio que irá definir os confrontos dos mata-mata, ao lado de Bahia, Vitória e Ceará. Com a vantagem de fazer o jogo de volta como mandante. Porém, vai precisar melhorar seu futebol.

Para a decisão, o técnico Eduardo Baptista não pôde contar com o atacante Felipe Azevedo, que lesionou o joelho no treino recreativo da terça-feira e ficará de duas a três semanas afastado. A escolha do substituto foi ousada. O treinador leonino apostou no garoto Ítalo, de apenas 20 anos. E foi preciso apenas meia hora de jogo para perceber que a opção foi equivocada.

O Sport começou mal a partida, sem conseguir penetrar na defesa maranhense. Além disso, errava muitos passes, demonstrando nervosismo. Ítalo era um deles. Precisando da vitória para não depender de outros resultados, o Leão só chegou em dois chutes de fora da área, com Mike e Élber. Ambos sem perigo e direção. O futebol fraco, aos poucos, também foi deixando a torcida nervosa.

Aos 30 minutos, Eduardo Baptista corrigiu o erro na escalação da equipe, substituindo Ítalo para a entrada de Joelinton. A torcida poupou o prata da casa, com aplausos, mas não perdoou o treinador, chamado de “burro” por alguns rubro-negros. Curiosamente, Eduardo repetiu o que o pai, Eduardo Batista, havia feito na final da Copa do Brasil de 2008, contra o Corinthians, quando apostou em Kássio e o substituiu ainda no primeiro tempo para a entrada de Enílton. 

E assim, como havia ocorrido em 2008, o Sport melhorou com a mexida. Dessa vez, passou a apostar em cruzamentos na área para Joelinton. Mas foi pelo chão que abriu o placar e tranquilizou a Ilha. Aos 44 minutos, Joelinton brigou pela jogada e a bola caiu nos pés de Élber, que em jogada individual, invadiu a área e chutou entre a trave e o goleiro Ruan. Golaço!

No retorno para o segundo tempo, com o Sampaio sendo eliminado, o técnico Oliveira Canindé foi para o tudo ou nada e colocou em campo dois jogadores ofensivos: Cleitinho e Felipe. Procurando o ataque, a equipe maranhense chegou ao empate aos oito minutos, contando com a ajuda do zagueiro Ewerton Páscoa. Em um lance fácil, o defensor do Sport se atrapalhou e a bola sobrou para Valber chutar cruzado, sem defesa para Magrão. O jogo voltou a ficar nervoso. E o Sport, assustado com a pressão imposta pelo raçudo time maranhense.

Aos poucos, porém, o Sampaio foi perdendo o ímpeto e o Leão voltou a equilibrar a partida. Ao ponto de conseguir o gol da vitória aos 32 minutos, com Diego Souza, de cabeça. Já no apagar das luzes, aos 48 minutos, Renê ainda fez o terceiro, selando a classificação do Sport, que ainda não convenceu.


Ficha do jogo

Sport
Magrão; Vítor, Ewerton Páscoa, Durval e Renê; Rithely, Rodrigo Mancha (Wendel), Diego Souza e Élber; Ítalo (Joelinton) e Mike (Régis). Técnico: Eduardo Baptista.

Sampaio Corrêa
Ruan; Daniel Damião, Mimica, Luiz e Willian Simões; Edivânio, Curuca (Arlindo Maracanã), Gil Mineiro (Cleitinho) e Válber; Geraldo e Rai (Felipe). Técnico: Oliveira Canindé.

Local: Ilha do Retiro. Árbitro: Jaílson Macedo Freitas (BA). Assistentes: Marcos Welb Rocha e Adaílton José Jesus (ambos da BA). Cartão amarelo: Ewerton Páscoa (SP), Geraldo e Válber (SA). Gols: Élber (44 min do 1º), Valber (8 min do 2º), Diego Souza (32 min do 2º tempo), Renê (45 min do 2º). Público: 7.887
fonte : superesportes

Salgueiro bate Náutico por 3 x 1 e avança em primeiro na copa do nordeste.

Desta vez o Náutico não conseguiu segurar o adversário. Com um bom trabalho nas bolas aéreas, o Salgueiro venceu o timbu por 3×1 na noite desta quinta-feira e avançou para as quartas de final da Copa do Nordeste com 10 pontos e a liderança do Grupo C.  O timbu foi eliminado pelo Campinense, que empatou com o Bahia por 1×1 e entrou como um dos três melhores segundos colocados.
O sistema de jogo do Náutico foi desmontado aos quatro minutos quando Flávio sofreu uma lesão muscular. O técnico Lisca tinha Diego no banco mas preferiu acionar Guilherme, que foi para a lateral. Anderson Preto formou um trio de volantes com Fillipe Soutto e João Ananias. O jogo ficou equilibrado com ambos alternando momentos de domínio territorial. A vantagem do Salgueiro era dar condição de finalizar com mais qualidade. O maior exemplo é que o maior perigo criado pelos alvirrubros foi uma tentativa de Lúcio afastar um cruzamento. Ele errou o pé e acertou a canela na bola. Luciano tomou um susto mas conseguiu desviar para fora.
Já do outro lado do campo, Anderson Lessa com o é e Rogério com a cabeça obrigaram Júlio César a trabalhar duro. O goleiro não conseguiu evitar quando Lúcio bateu escanteio e Welton Felipe, que estava fora da posição voltou correndo para tentar cortar de cabeça. Ele furou e a bola sobrou para Vítor Caicó chutar forte e Anderson Lessa, corajosamente, meter a cabeça na bola para desviar: 1×0 aos 23. Sete minutos depois outro escanteio do mesmo lugar mas com Valdeir cobrando fechado. Lessa antecipou-se a Júlio César e desviou. Welton Felipe ia cortar mas dessa vez foi deslocado por Raniere, que empurrou para o gol vazio: 2×0.
Lisca enfureceu-se e soltou o verbo para Marcelo de Lima Henrique. O árbitro foi lá, ouviu e indicou ao técnico o caminho do vestiário. Com o sistema desfeito aos seis minutos, dois gols de prejuízo e sem técnico à beira do gramado. Foi assim que o timbu encerrou os primeiros 45 minutos.
Na volta para o segundo tempo, o técnico Sérgio China voltou dizendo que não tinha nada ganho e era preciso manter o ritmo. Mas o ritmo defensivo, já que ele tirou um meia (Cássio) para acionar um volante (Pio). A tentativa de passar o ferrolho na equipe deixou o Carcará em estado de inanição. O time só se defendia e assistia Renato finalizar de pé direito, pé esquerdo, de cabeça mas sem criar dificuldade para Luciano.
Sérgio China parou de dar sopa para o azar e mandou Kanu entrar no posto de Vítor Caicó. Seis minutos depois saiu o terceiro gol. Valdeir arrancou pela meia-esquerda e tocou para o lado na saída de Júlio César. Anderson Lessa só teve o trabalho de empurrar para o gol vazio. Nem deixar o time mais afoito Lisca conseguiu. Logo depois do gol, Elivélton se machucou e foi substituído por Diego.
Como se fosse pouco, aos 30 minutos, Diego e Lúcio trocaram empurrões e foram expulsos. O campo ficou maior e beneficiou o Salgueiro, que precisava apenas se defender e esperar o apito final.  Só nos acréscimos, aos 46, Josimar diminuiu a diferença.
O finalizador
Renato tentou de tudo quanto é jeito: pé direito (o ruim), esquerdo (o bom) e cabeça (mais ou menos). Em alguns momentos faltou pontaria e em outros, força. Mas se houve um jogador que lutou muito para mudar a situação do time foi ele.
Cobra criada
O Náutico formou Anderson Lessa, mas o camisa 9 deu mais tristeza do que alegria. Foram nada menos que três gols em cima dos timbus. Já havia marcado no 2×2 na Arena Pernambuco e nesta quarta em dose dupla.
Saída de jogo
Em que pese um zagueiro estar fora da pequena área na cobrança de um escanteio e a irregularidade no segundo gol do Carcará, o Náutico sofreu com a saída de jogo. Além dos volantes não conseguirem fazer isso, Bruno Alves ficou muito adiantado, quase na linha dos atacantes. Gastón Filgueira, que poderia ter mais liberdade para sair, ficou muito preso à marcação.
Ficha do jogo:
Salgueiro: Luciano; Marcos Tamandaré, Raniere, Rogério e Lúcio; Rodolfo Potiguar, Moreilândia, Valdeir, Vitór Caicó (Kanu) e Cássio (Pio); Anderson Lessa. Técnico: Sérgio China.
Náutico: Júlio César; Elivélton, Welton Felipe (Diego) e Flávio (Guilherme); Anderson Preto (Jefferson Nem), João Ananias, Fillipe Soutto, Bruno Alves e Gastón Filgueira; Renato e Josimar. Técnico: Lisca.
Local: Estádio Cornélio de Barros, em Salgueiro. Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (PE). Assistentes: Fernanda Colombo e Ricardo Chianca (PE). Gols: Anderson Lessa, aos 23; Raniere, aos 30 do primeiro tempo. Anderson Lessa, aos 22; e Josimar, aos 46 do segundo. Cartões amarelos: Raniere, Renato e Welton Felipe. Expulsões: Diego e Lúcio. Público: 8.950. Renda: R$ 20.330.
fonte : blog do torcedor

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