Salgueiro bate Náutico por 3 x 1 e avança em primeiro na copa do nordeste.
Desta vez o Náutico não conseguiu segurar o adversário. Com um bom trabalho nas bolas aéreas, o Salgueiro venceu o timbu por 3×1 na noite desta quinta-feira e avançou para as quartas de final da Copa do Nordeste com 10 pontos e a liderança do Grupo C. O timbu foi eliminado pelo Campinense, que empatou com o Bahia por 1×1 e entrou como um dos três melhores segundos colocados.
O sistema de jogo do Náutico foi desmontado aos quatro minutos quando Flávio sofreu uma lesão muscular. O técnico Lisca tinha Diego no banco mas preferiu acionar Guilherme, que foi para a lateral. Anderson Preto formou um trio de volantes com Fillipe Soutto e João Ananias. O jogo ficou equilibrado com ambos alternando momentos de domínio territorial. A vantagem do Salgueiro era dar condição de finalizar com mais qualidade. O maior exemplo é que o maior perigo criado pelos alvirrubros foi uma tentativa de Lúcio afastar um cruzamento. Ele errou o pé e acertou a canela na bola. Luciano tomou um susto mas conseguiu desviar para fora.
Já do outro lado do campo, Anderson Lessa com o é e Rogério com a cabeça obrigaram Júlio César a trabalhar duro. O goleiro não conseguiu evitar quando Lúcio bateu escanteio e Welton Felipe, que estava fora da posição voltou correndo para tentar cortar de cabeça. Ele furou e a bola sobrou para Vítor Caicó chutar forte e Anderson Lessa, corajosamente, meter a cabeça na bola para desviar: 1×0 aos 23. Sete minutos depois outro escanteio do mesmo lugar mas com Valdeir cobrando fechado. Lessa antecipou-se a Júlio César e desviou. Welton Felipe ia cortar mas dessa vez foi deslocado por Raniere, que empurrou para o gol vazio: 2×0.
Lisca enfureceu-se e soltou o verbo para Marcelo de Lima Henrique. O árbitro foi lá, ouviu e indicou ao técnico o caminho do vestiário. Com o sistema desfeito aos seis minutos, dois gols de prejuízo e sem técnico à beira do gramado. Foi assim que o timbu encerrou os primeiros 45 minutos.
Na volta para o segundo tempo, o técnico Sérgio China voltou dizendo que não tinha nada ganho e era preciso manter o ritmo. Mas o ritmo defensivo, já que ele tirou um meia (Cássio) para acionar um volante (Pio). A tentativa de passar o ferrolho na equipe deixou o Carcará em estado de inanição. O time só se defendia e assistia Renato finalizar de pé direito, pé esquerdo, de cabeça mas sem criar dificuldade para Luciano.
Sérgio China parou de dar sopa para o azar e mandou Kanu entrar no posto de Vítor Caicó. Seis minutos depois saiu o terceiro gol. Valdeir arrancou pela meia-esquerda e tocou para o lado na saída de Júlio César. Anderson Lessa só teve o trabalho de empurrar para o gol vazio. Nem deixar o time mais afoito Lisca conseguiu. Logo depois do gol, Elivélton se machucou e foi substituído por Diego.
Como se fosse pouco, aos 30 minutos, Diego e Lúcio trocaram empurrões e foram expulsos. O campo ficou maior e beneficiou o Salgueiro, que precisava apenas se defender e esperar o apito final. Só nos acréscimos, aos 46, Josimar diminuiu a diferença.
O finalizador
Renato tentou de tudo quanto é jeito: pé direito (o ruim), esquerdo (o bom) e cabeça (mais ou menos). Em alguns momentos faltou pontaria e em outros, força. Mas se houve um jogador que lutou muito para mudar a situação do time foi ele.
Renato tentou de tudo quanto é jeito: pé direito (o ruim), esquerdo (o bom) e cabeça (mais ou menos). Em alguns momentos faltou pontaria e em outros, força. Mas se houve um jogador que lutou muito para mudar a situação do time foi ele.
Cobra criada
O Náutico formou Anderson Lessa, mas o camisa 9 deu mais tristeza do que alegria. Foram nada menos que três gols em cima dos timbus. Já havia marcado no 2×2 na Arena Pernambuco e nesta quarta em dose dupla.
O Náutico formou Anderson Lessa, mas o camisa 9 deu mais tristeza do que alegria. Foram nada menos que três gols em cima dos timbus. Já havia marcado no 2×2 na Arena Pernambuco e nesta quarta em dose dupla.
Saída de jogo
Em que pese um zagueiro estar fora da pequena área na cobrança de um escanteio e a irregularidade no segundo gol do Carcará, o Náutico sofreu com a saída de jogo. Além dos volantes não conseguirem fazer isso, Bruno Alves ficou muito adiantado, quase na linha dos atacantes. Gastón Filgueira, que poderia ter mais liberdade para sair, ficou muito preso à marcação.
Em que pese um zagueiro estar fora da pequena área na cobrança de um escanteio e a irregularidade no segundo gol do Carcará, o Náutico sofreu com a saída de jogo. Além dos volantes não conseguirem fazer isso, Bruno Alves ficou muito adiantado, quase na linha dos atacantes. Gastón Filgueira, que poderia ter mais liberdade para sair, ficou muito preso à marcação.
Ficha do jogo:
Salgueiro: Luciano; Marcos Tamandaré, Raniere, Rogério e Lúcio; Rodolfo Potiguar, Moreilândia, Valdeir, Vitór Caicó (Kanu) e Cássio (Pio); Anderson Lessa. Técnico: Sérgio China.
Náutico: Júlio César; Elivélton, Welton Felipe (Diego) e Flávio (Guilherme); Anderson Preto (Jefferson Nem), João Ananias, Fillipe Soutto, Bruno Alves e Gastón Filgueira; Renato e Josimar. Técnico: Lisca.
Local: Estádio Cornélio de Barros, em Salgueiro. Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (PE). Assistentes: Fernanda Colombo e Ricardo Chianca (PE). Gols: Anderson Lessa, aos 23; Raniere, aos 30 do primeiro tempo. Anderson Lessa, aos 22; e Josimar, aos 46 do segundo. Cartões amarelos: Raniere, Renato e Welton Felipe. Expulsões: Diego e Lúcio. Público: 8.950. Renda: R$ 20.330.
fonte : blog do torcedor
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